Servidores públicos do Acre, ligados a 32 sindicatos e associações, cumpriram nesta quarta-feira (25), o que prometeram na segunda-feira, dia 23. Eles pararam as atividades em protesto ao não avanço das negociações em pautas que consideram centrais, como o reajuste geral anual de 20,39%, referente à recomposição das perdas inflacionárias acumuladas entre janeiro de 2019 e abril de 2025.
O ponto de concentração foi em frente ao Palácio Rio Branco e no hall da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Eles defendem ainda um auxílio-alimentação no valor de R$ 1 mil e o auxílio-saúde no valor de R$ 1 mil, também.
“As perdas inflacionárias, considerando apenas o período que o Gladson assume, que é de janeiro de 2019 a abril de 2025, a gente detectou uma perda inflacionária, neste período, de 40,72%. O governo Gladson já integralizou algumas parcelas, que eles estão chamando de revisão geral anual neste período todo. Mas, no nosso estudo encontramos uma necessária reposição de 20,39% para recomposição de perdas inflacionárias dos servidores do poder de compra. Esse valor, na verdade, é permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, mesmo o Estado estando acima do limite prudencial”, destaca Gerlino Nunes, presidente do Sintegesp (Sindicato dos Gestores de Políticas Públicas e Técnicos de Gestão Pública do Estado do Acre).
A sessão solene em homenagem aos 50 anos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AC), que acontece no plenário da Assembleia Legislativa hoje, foi um balde de água fria, em meio ao frio que atinge o Acre, nos manifestantes, isso porque a maioria dos deputados estão cumprindo agenda no Vale do Juruá. Ou seja, baixa repercussão na tribuna da Casa do Povo.