O deputado Adailton Cruz (PSB) usou a tribuna da Aleac nesta quarta-feira (30) para informar que a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) não acatou o pedido dele e da deputada Michelle Melo (PDT) para que fosse estabelecido um período de transição para o fim dos contratos temporários. Ele mencionou que ficarão apenas àqueles servidores de áreas sensíveis, como unidades de terapia intensiva.
“Acabei de ter a resposta com relação ao pedido de manutenção, por um período de transição, dos 200 servidores que atuam no nosso estado de forma temporária ou contrato emergencial que foram dispensados de forma unilateral no último dia 15 de abril. O nosso pedido não foi acatado integralmente. Eles vão manter apenas, de forma transitória, conforme solicitamos, os profissionais que estão nas áreas mais críticas, que estão nas UTIs do Pronto-Socorro, Fundação Hospitalar e do Into. Os demais que estavam em urgência e emergência e enfermarias serão dispensados. Então, dos 200, provavelmente ficarão só 45”, revelou Adailton Cruz.
O parlamentar socialista disse que a decisão vai impactar diretamente no atendimento ao público. Para ele, o que a Sesacre tem feito é substituir trabalhadores.
“Lamento, fico triste com essa dispensa porque é a população que vai sofrer. Nós estamos apenas substituindo mão de obra e a população segue ainda muito carente. Mas, assim mesmo, agradeço o esforço que foi feito e vamos continuar trabalhando para que tenha uma saída para melhorar a saúde do nosso estado”, concluiu.
PCCR da Saúde
Adailton Cruz falou, ainda, a respeito do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) da Saúde. Ele disse que a minuta do projeto já foi devolvida aos sindicatos com as devidas correções.
“Estou com o projeto, mas ainda não li. Semana que vem será dada publicidade para os trabalhadores e provavelmente no mês de maio deve haver mobilização em massa da Saúde e, talvez, até greve caso esse projeto não chegue a tramitar nesta Casa. E, eu espero que chegue porque é uma luta de duas décadas e meia”, pontua.