O Diário Oficial publicou, nesta segunda-feira, dia 04, um extrato de contrato no valor de R$ 6 milhões, dinheiro que deve ser utilizado para a compra de mosquiteiros. Os materiais, ainda não se sabe oficialmente, devem ser distribuídos à população rio-branquense, gratuitamente.
O contrato, cujo extrato não dá muitos detalhes, chama a atenção: de dividido o valor pela quantidade de habitantes, num custo médio de R$ 20, cada, daria para comprar 300 mil unidades do produto, atendendo cerca de 70% da população da capital acreana.
O levantamento, feito pelo site Folha do Acre, dá publicidade a uma compra diferente das realizadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) nos últimos meses. A secretária Sheila Andrade ainda não deu informações públicas sobre a aquisição dos produtos.
A empresa vencedora da licitação é a DF Impostação e Exportação de Produtos para a Saúde. Os mosqueteiros que a prefeitura quer comprar poderão ser utilizados em redes ou camas. O material será pago com dinheiro da saúde, o mesmo que poderia ser utilizado para colocar mais médicos nas unidades de saúde ou compra de medicamentos.
O OUTRO LADO
Em nota divulgada no portal da prefeitura, a secretária Sheila Andrade informa que "os mosqueteiros serão distribuídos às populações rurais e ribeirinhos, onde essas populações são as mais afetadas pelos mosquitos vetores da Leishmaniose, Malária e outras doenças tropicais".
A gestora destaca ainda que "a aquisição e distribuição dos mosqueteiro será realizada conforme a necessidade e quantitativo, óbvio do número de habitantes nessas comunidades ribeirinhas e rurais, no decorrer de todo o ano de 2022 ou enquanto perdurar as proliferações de mosquitos vetores das doenças".
"Os mosqueteiros em sí, são do tipo impregnados ou incorporados com inseticidas, além de constituírem uma barreira física contra os vetores e contribuem para a mortalidade desses, interrompendo assim, a transmissão, por evitar a picada do mosquito infectado em uma pessoa sadia", garente Sheila.
Segundo a secretária de saúde do município de Rio Branco, "a aquisição e compra dos mosqueteiros, seguiram todos os trâmites Legais e de Licitação, respeitando a livre concorrência de mercado, visando sempre o menor preço".