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POLÍTICA

Sindicalista diz ter ‘medo de policial penal’ e presidente da Asspen responde: “não representam o coletivo”

Sindicalista diz ter ‘medo de policial penal’ e presidente da Asspen responde: “não representam o coletivo”

As declarações da presidente do Sindicato dos Servidores Administrativos do Iapen (Sindsai), Cátia Nascimento, no começo da tarde de ontem (10), no plenário da Assembleia Legislativa repercutiram dentro do sistema prisional. Em audiência com os deputados, Cátia afirmou que tinha “mais medo de policial penal, que de preso”.

O presidente da Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário do Acre (Asspen), Eden Alves Azevedo, publicou uma nota repudiando a fala da colega. Disse que lamenta “a maneira desonrosa e a tentativa da sindicalista de criminalizar a Polícia Penal do Acre”.

“Cabe reafirmar que a Polícia Penal e os Servidores Administrativos formam, no curso da execução penal, o mecanismo necessário para a manutenção da Justiça e, sobretudo, para a ressocialização do apeando. Não havendo, portanto, nenhum desequilíbrio nesta relação”, reitera Azevedo.

Entretanto, não foi o que mostrou a fala de Cátia Nascimento e de vários servidores administrativos do Iapen. Eles afirmaram, categoricamente, aos deputados que “há uma divisão”, “trabalho dispendioso” e “cansativo”.

“Eles têm raiva da gente. Existe já uma divisão, uma cisão lá dentro. Há um clima institucional tão pesado, gente. Acho que é mais difícil lidar com policial penal, que com preso. Eu tenho medo mais medo de policial penal de que de preso. Eu estou, inclusive, com medo com o que posam fazer comigo. Porque eu saio, eu não saio sozinha. Eu estou provocando ódio simplesmente porque estou querendo garantir direito pra mim e pra minha casa”, disse Cátia Nascimento.

Eden Azevedo reitera na nota que “as afirmações irresponsáveis feitas pela Sra. Cátia Nascimento não representam o pensamento coletivo da categoria que ela diz supostamente representar, ao passo que tomará as medidas cabíveis e necessárias para a devida reparação dos danos causados à imagem doa policiais penais do Acre”.