O presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Acre, Leandro Rocha, revelou que a situação dos trabalhadores no maior presídio do Acre, o Francisco D‘ Oliveira Conde, é deficitária. Ele destacou que não há efetivo suficiente para fazer a segurança da unidade. Uma das fragilidades é a falta de quantitativo para resguardar as muralhas e impedir a entrada de armas e drogas.
“Não há policiamento nas muralhas devido à falta de efetivo. Não há! Se você for agora lá no presídio, na parte de trás, da CP FOC, não há policial penal para fazer o policiamento daquela área. Então, facilita para o crime organizado. O criminoso vir pela mata, pela ponta da estrada, e chegar até a muralha e arremessar qualquer tipo de objeto para dentro”, afirmou Rocha.
Ele pontuou que presos que trabalham na área externa às celas, fazem atuam como ‘aviõezinhos’ levando para os pavilhões o que é arremessado por criminosos que estão fora do presídio.
“E os presos que trabalham externamente, eles têm essa facilidade de chegar até a beira da muralha, próximo à muralha, e recolher qualquer tipo de objeto e fazer o devido encaminhamento aos devidos pavilhões. Então, fica difícil, está muito difícil manter a ordem. Precisamos que o governador nomeie e dê posse os novos policiais penais e que chame ao menos 250 policiais penais para trabalhar dentro do limite. Com o quantitativo que está não vai dar. É trocar seis por meia dúzia”, disse Leandro.
