O presidente do Sindicato dos Urbanitários, Marcelo Jucá, e o representante dos servidores do Saerb, Manin França, afirmam que foram impedidos de participar na manhã desta sexta-feira (28) do ato de assinatura da reversão do sistema de saneamento da capital, no Palácio Rio Branco. Eles foram barrados na porta do prédio.
"Não participamos do processo de reversão. Não houve diálogo e sequer sabíamos que seria hoje assinada reversão", disseram os sindicalistas, que chegaram a abordar o governador Gladson Cameli na porta do Palácio Rio Branco.
Os sindicalistas temem que a reversão seja o primeiro processo de encaminhamento para a privatização do sistema de saneamento da capital.
Manin França, que é servidor do Saerb, disse que é a favor da volta dos serviços ao órgão, porém lamenta o fato de os servidores não serem chamados para debater a reversão.
Há um temor na categoria de que os 137 trabalhadores do sistema sejam prejudicados com a eventual terceirização.