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POLÍTICA

Sindicato das Terceirizadas diz que governo pecou ao não informar redução de pessoal

Sindicato das Terceirizadas diz que governo pecou ao não informar redução de pessoal

Governo não teria, por exemplo, formalizado a necessidade de redução de pessoal às empresas nos meses de janeiro e fevereiro. Isso fez com que as empresas operassem com 100% da mão de obra, porém ao receber apenas 50% foi repassado, “quebrando” os empresários.

O Sindicato das Empresas Terceirizadas do Acre divulgou uma nota respondendo as declarações do governador Gladson Cameli afirmando que vai romper com os contratos das empresas, firmados com a Educação, casos estas não efetuem o pagamento dos trabalhadores.

Acontece que esse atraso nos salários não foi culpa dos empresários, defende o Sindicato, mas sim da Secretaria de Estado de Educação, que deixou de informar sobre a necessidade da redução do quadro de pessoal. As empresas seguiram o que estava firmado nos contratos. Ou seja, seguiram operando com 100% da mão de obra. Entretanto, a falta de comunicação por parte da SEE gerou um transtorno. Ao final, foi repassado apenas 50% do recurso. Isso criou um déficit nas contas das empresas.

“O início do problema: As empresas deveriam ser comunicadas com o mínimo de antecedência (30 dias), sobre a redução de seus contratos nos períodos de janeiro e fevereiro, que seus contratos seriam reduzidos em 50% em cada mês, documento este que não foi enviado às empresas terceirizadas. Tendo em vista que não foi solicitado às empresas a redução, o contingente de trabalhadores permaneceu em 100% pois não poderíamos agir de outra forma sem autorização da SEE (autorização formal), ainda assim a SEE informou que só pagaria os 50% dos meses citados preteritamente, o que gerou um transtorno pois como pagaríamos 100% recebendo 50%?”, questionam os sindicalistas.

Outro ponto citado na nota publicada pelo Sindicato que atrapalhou o pagamento aos trabalhadores foi a burocracia para se atestar as notas fiscais junto à Procuradoria Geral do Estado (PGE). Além do atraso de dois meses, os empresários tiveram que aguardar a lentidão do poder público na conferência dos documentos. Tudo isso causou um verdadeiro martírio para empresários e trabalhadores. De um lados a classe empresarial querendo honrar seus compromissos juntos aos colaboradores e de outro a demora do poder público, que poderia ter adotado um regime de plantão para conferência dos documentos apresentados.

Por fim, o Sindicato das Empresas Terceirizadas do Acre defendem mais empatia com os colaboradores por parte da gestão da Secretaria de Estado de Educação (SEE) e do governo do Estado como um todo.

“Vale lembrar que o setor de terceirização vem sofrendo com mudanças de colaboradores, o que no ponto de vista das empresas foi o que mais afetou a falta de comunicação e iniciativa das pessoas que estavam à época, tendo em vista que já mudou novamente, porém percebemos a boa vontade de todos nesse setor. Os maiores problemas identificados pelas empresas é quanto às notas fiscais já encaminhadas da terceirização para setores como controle interno e diretoria financeira. Há um total negligenciamento na celeridade e ainda a falta de boa vontade em resolver os processos. Peço a esta SEE que tenha mais empatia não com as empresas ou empresários, mas com as pessoas que limpam suas salas e suas escolas. São pais e mães de famílias que não merecem essa falta de empatia e cuidado”.