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POLÍTICA

Sindicato repudia declarações de Zen que se manifestou contrário à redução do salário de professores da rede privada

Sindicato repudia declarações de Zen que se manifestou contrário à redução do salário de professores da rede privada

Zen chegou a afirmar que daria voz de prisão aos proprietários de escolas que caso cortem os salários dos professores. Em resposta, o SINEPE cobra um pedido de desculpas por parte do deputado

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Acre (SINEPE/AC) se manifestou a respeito do discurso do deputado Daniel Zen (PT) proferido durante a sessão online desta quarta-feira (22). Disse que daria voz de prisão aos donos de escolas que se mostraram propensos à ideia de redução dos salários dos professores de escolas particulares, caso o projeto do deputado José Bestene (Progressistas) seja aprovado. O PL de Bestene pede a revisão das mensalidades no período da pandemia e não a cobrança do valor integral.

“É oportuno lembrarmos que o setor educacional do Acre emprega diretamente cerca de 3 mil pessoas, sem contabilizar os prestadores de serviço e empregos indiretos. As escolas trabalham com contratos anuais e possuem suas despesas fixas anuais, principalmente com a folha de pagamento dos professores”, diz o Sindicato.

E acrescenta: “ainda, por outro lado, houve um aumento das despesas com equipamentos da área tecnológica para que fosse produzido os conteúdos que estão sendo enviados para casa. Custos esses que são extras e não serão repassados aos alunos ou responsáveis. As instituições, algumas com mais de 40 anos de colaboração no ensino da sociedade acreana, têm conversado com os pais e alunos, levando transparência no que tange as despesas”, pontua.

Especificamente sobre o discurso de Zen, o SINEPE pontua que “as instituições de ensino privado do Acre prezam e primam por cada um de seus professores e colaboradores, muitos deles compõem há décadas o quadro dessas instituições. O principal ponto a destacar é que as despesas escolares não cessaram. Nenhuma instituição de ensino deixou de pagar seus colaboradores, bem como tem utilizado diversos mecanismos de envolvimento de seus alunos à rotina escolar por meio de aulas extras promovidas de forma remota. Vale considerar também que diversas instituições, no período de reposição de aulas, terão aumento do consumo”.

A nota é encerrada dizendo que “reiteramos nosso repúdio e aguardamos ansiosos por consciente manifestação mediante pedido público de desculpas”, por parte de Daniel Zen.