O vice-presidente do Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Estado do Acre (Sinproacre), professor Edileudo Rocha, disse na manhã desta sexta-feira (19), juntamente com a presidente do Sindicato, a professora Alcilene Gurgel, que dia 23 de novembro, na próxima terça-feira, às 8 horas, uma assembleia-geral vai ocorrer em frente à Prefeitura de Rio Branco. Na pauta, o percentual que será destinado aos servidores da Educação referente ao Fundeb.
Edileudo Rocha afirmou que o prefeito Tião Bocalom já sinalizou que vai pagar o montante que chega perto de R$ 15 milhões. Mas, não especificou o valor que será destinado a cada servidor que está atuando nas escolas. O sindicalista solicita que a Prefeitura se antecipe e informe a quantia a ser paga, para assim tranquilizar a categoria.
“Na verdade, vamos tratar aqui sobre o Fundeb da Prefeitura de Rio Branco. Tivemos uma reunião ontem com a equipe do prefeito para tratar do rateamento da sobra do Fundeb, que chega em torno de R$ 15 milhões e a gente está discutindo qual o valor que vai ser tocado para cada servidor da rede municipal que está nas escolas. Nós estamos pedindo ao prefeito, em caráter de urgência, que defina esse valor. Ele já definiu que vai pagar, mas não disse o valor. Nós estamos com uma assembleia para o dia 23 para reivindicar esse valor. A gente pede que ele se antecipe dizendo esse montante para que a gente chegue no dia da assembleia, sabendo o valor para falar para a categoria. Essa é a reivindicação de momento. Tem outras pautas, que gente tem na mesa, que vai demorar um pouco mais, mas de urgência é o valor do Fundeb”, destacou.
Alcilene Gurgel reforçou o apelo feito por Edileudo Rocha para que os professores e o quadro de apoio da Educação Municipal participem da assembleia na terça-feira, em frente à Prefeitura.
“Quero reiterar o convite do professor Edileudo para que os professores da Prefeitura possam participar ativamente desta assembleia, desse movimento. Nós estamos em duas frentes de trabalho: no estado com a revisão do PCCR e estamos na revisão do PCCR na prefeitura, com o professor Edileudo e no Estado está eu e o Santiago. Vamos ajudar o Sindicato, porque o Sindicato somos todos nós. Nós estamos tentando fortalecer o Sindicato, a luta dos professores, mas para isso precisamos da participação ativa dos professores”, disse Gurgel.
Questionados pelo Notícias da Hora sobre uma possível paralisação, os sindicalistas não descartaram a tese, mas afirmaram que isso será uma decisão da categoria durante a assembleia.