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POLÍTICA

Sintesac acusa governo de manobrar durante a pandemia e enviar à Aleac projeto que terceiriza a Saúde

Sintesac acusa governo de manobrar durante a pandemia e enviar à Aleac projeto que terceiriza a Saúde

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac), Adailton Cruz, divulgou uma nota informando que nesta terça-feira (28), o governo do Estado reenvia à Aleac para apreciação o projeto de lei que cria o Instituto de Gestão em Saúde do Acre (IGESAC). Iniciativa que de acordo com o sindicalista teria como principal objetivo terceirizar o sistema de saúde do Estado.

Segundo o sindicalista, “o projeto prevê a cessão de todos os servidores da SESACRE ao Instituto, para serem submetidos ao mesmo regime de jornada, serem gerenciados e sofrerem avaliação de desempenho pelo instituto, se não forem satisfatória, serão devolvidos à SESACRE para demissão”, completa Cruz.

Ainda, segundo Adailton Cruz, “os servidores "irregulares" serão demitidos, e acaba qualquer pretensão de PCCR, progressões, gratificações e concursos públicos”.

Quanto ao Pró-Saúde, ele disse que estes perderão a estabilidade, podendo “serem demitidos a qualquer hora”.

“Usar desse momento, grave, aproveitar-se da PANDEMIA, para dá um xeque-mate no SUS acriano, é, além de imoral, uma COVARDIA, um golpe. Não deixamos isso ocorrer, vamos usar nossas redes sociais, vamos exigir que os deputados digam NÃO ao projeto”.

O OUTRO LADO

O Notícias da Hora entrou em contato com a Sesacre. Marcelo Chaves, que coordena o Pró-Saúde, não soube informar quando o projeto dará entrada na Aleac. Ele afirmou que quem controla o envio de projetos do Executivo é a Casa Civil. Ao ser questionado se há um trabalho de organização e levantamento dos servidores do Pró-Saúde para o IGESAC, não obtivemos respostas.

Tentamos contato direto com o secretário de Estado de Saúde, Alysson Bestene. Este visualizou nossos questionamentos no WhatsApp, mas até o fechamento da edição não respondeu nossas perguntas, para informar a respeito do andamento da proposta, se existe de fato, como coloca o presidente do Sintesac, Adailton Cruz.