Durante sua participação nesta sexta-feira, 9, no Gazeta Entrevisa, programa apresentado pelo jornalista Itaan Arruda, a deputada estadual Michele Melo (PDT), líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), falou sobre o trabalho na 'Casa do Povo' e dos novos desafios enfrentados na política.
Respondendo às perguntas de Arruda e dos telespectadores, a parlamentar falou sobre a expectativa depositada nela e no também deputado Emerson Jarude em defender os interesses do povo, do coletivo, visto que foram protagonistas no embate político na Câmara de Rio Branco, principalmente em fazer oposição ao prefeito Tião Bocalom. Aliás, o que está sendo feito pelo emedebista, em relação ao governo de Gladson Cameli.
"Não posso falar pelo Emerson, mas o meu caso é uma questão que muito tem me feito tentar ser sábia. Na vereança eu me frustrei muito porque na tribuna a gente falava, mas de fato a gente não via a resolução dos problemas de Rio Branco. Quando me convidaram pra ser líder do governo eu disse: só serei líder se for para ter abertas todas as portas das secretarias, saber dos problemas e buscar soluções. Tenho tido resposta, talvez não na rotação que eu tenho; sou um pouco mais ansiosa, um pouco mais enérgica. Mas eu tenho tido essa porta aberta. Estou trabalhando muito mais nos bastidores do que estão vendo na tribuna", frisou.
Sobre ser líder de Gladson no Legislativo, Melo disse que aceita o posicionamento do chefe do Executivo, porém, destacou que Cameli tem o pensamento dele e ela o dela. "É um encontro de possibilidades! Defendo o governo, seu projeto e tudo o que é feito em benefício dos acreanos, no entanto, se tiver algo que não concorde, vou questionar da gestão, mas até agora, tudo está ocorrendo da melhor maneira", concluiu Michele.