A prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, assinou nesta quinta-feira, dia 31, contrato de empréstimo junto à Caixa Econômica Federal (CEF), no valor de R$ 48 milhões. A proposta é utilizar o dinheiro para implantar lâmpadas LED nas ruas de toda a Capital. O crédito foi autorizado em julho pela Câmara Municipal, após projeto de lei que tramitou na Casa em regime de urgência.
A proposta de alterar a iluminação da cidade foi nomeada de projeto de eficientização da illuminação pública.
O prazo de pagamento será de até 120 meses, com a carência de um ano, ou seja, o Município terá um ano de prazo para começar a pagar a dívida.
"Quero de antemão parabenizar a gestão da prefeitura municipal de Rio Branco. O sistema financeiro reconhece, e a Caixa não mediu esforços para que a gente conseguisse sensibilizar todas as áreas envolvidas, para estarmos consolidando hoje esse marco", pontiou o superontendente da Caixa, Victoriam Silva.
Segundo a Prefeitura de Rio Branco, a primeira etapa do programa já está sendo executada em conjunto com o Grupo Energisa. Cerca de 2.700 pontos de Rio Branco, locais turísticos e vias importantes e de grande movimentação, vão receber um investimento de R$ 3,4 milhões. Esse dinheiro não é da prefeitura.
Com o dinheiro, também estão sendo trocados reatores, luminárias, braços de suporte, dispositivos de acendimento automático (relés) e realizado o cabeamento aéreo, que dificulta o furto da fiação elétrica. O empréstimo a ser pago em 10 anos devem fortalecer a operação do projeto municipal que já ilumina pontes e avenidas, incluindi a BR-364, entre o Centro e o Aeroporto Plácido de Castro.
"A nossa cidade em 2020, será o ano da luz. Da autorização que a Câmara [dos vereadores] nos deu, a toda a equipe, quero agradecer. Temos que valorizar quem votou a favor e possibilitou que Rio Branco seja uma cidade iluminada. Nós estamos a partir de agora a encaminhar o nosso processo de licitação. Esse é o próximo passo.
Atualmente, o gasto anual com a iluminação pública em Rio Branco é de R$ 19,4 milhões, mas com a substituição do sistema, a estimativa é de que seja gerada uma economia mensal de R$ 550 mil aos cofres públicos. Ou seja, o custo deve diminuir em aproximadamente 55% quando o novo sistema estiver implantado em toda a cidade.
As lâmpadas de LED podem produzir até 425% mais luminosidade que os demais tipos de lâmpadas, e a vida útil é de até 100 mil horas, enquanto as lâmpadas tradicionais chegam a no máximo 10 mil horas. O empréstimo será pago com recursos do Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip).