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POLÍTICA

Socorro Neri diz que é alvo de massacre na rede e desabafa: 'Chamar uma gestora de desonesta e sugerir que essa é uma prática costumeira, não é crítica, é crime'

Socorro Neri diz que é alvo de massacre na rede e desabafa: 'Chamar uma gestora de desonesta e sugerir que essa é uma prática costumeira, não é crítica, é crime'

A prefeita Socorro Neri se pronunciou neste domingo, 02, sobre o processo judicial que ela está movendo contra o estudante de arquitetura Farly Lima Santiago de Oliveira, que a chamou de desonesta no Facebook, e citou outros casos. A informação sobre o processo movido pela prefeita veio à tona em matéria veiculada no sábado, 01, no Notícias da Hora.

Ela acha que o internauta cometeu crime e pede indenização de R$ 38 mil e  que ele se retrate na rede. 

"Chamar uma gestora pública de desonesta e, não satisfeito, sugerir que essa é uma prática costumeira, não é crítica, é crime! Recorri à Justiça buscando a devida reparação. É assim que se procede na democracia. Longe do "olho por olho, dente por dente", no sistema democrático quem acusa, precisa provar; quem se sente ofendido, tem o direito de buscar a reparação", diz.

A prefeita afirma que tem sido  "alvo de um massacre moral nas redes sociais, sem precedentes" e que "o processo que estou movendo contra um dos meus detratores - e que gerou uma nova onda de detratações - não é o primeiro e,  pelo "baile que segue", não será o último"

Neri acredita que "parte dessa onda de ataques tem sido orquestrada, seja por aqueles que têm tido interesses individuais contrariados (e são muitos!), seja por aqueles que, ansiosos pelo poder a qualquer custo, anteciparam as eleições de 2020".

O post do estudante de arquitetura Farly Lima Santiago foi veiculado no dia 29 de março deste ano. Ele compartilhou em sua linha do tempo uma publicação do vereador Emerson Jarude (sem partido) que denunciava a prefeitura pela distribuição incompleta dos kits escolares.  "A palavra chave é sim desonestidade da prefeita. Dessa vez com a educação infantil", postou Farly Lima com a publicação do parlamentar compartilhada abaixo. Os prints das postagens foram anexados ao processo movido por Socorro Neri.

No mesmo processo, a prefeita de Rio Branco pede por meio de liminar que a Justiça, antes da sentença, obrigue o estudante a apagar de imediato a publicação, sob pena de multa diária, mas a juíza Lilian Deise Braga, do 2º Juizado Especial Cível da Comarca de Rio Branco, indefere o pedido "por não 
enxergar elementos de convicção quanto à verdade das alegações iniciais e
provável razão jurídica". 

No texto jurídico encaminhado à Justiça, a prefeita deixa claro seu incômodo com a palavra "desonestidade" em referência a ela ao dizer por meio de seu advogado que o termo "atenta contra a moral, que é típico de quem não 
tem probidade no trato da coisa alheia" e que por isso se sente ofendida.

A audiência de conciliação está marcada para o dia 19 de junho.