A prefeita disse que essa prática atrasa a gestão e coloca todo um cronograma de obras em risco. Ela pretende acionar o jurídico do Município para impedir a entrada dessas empresas que tumultuam o processo licitatório. Ela não explicou qual seria a finalidade dessas empresas participarem, sem ter um produto para entregar, caso vença a licitação.
Em discurso no lançamento da Operação Ramais 2019, na manhã desta sexta-feira (7), no Ceasa, a prefeita de Rio Branco Socorro Neri (PSB) levantou a hipótese de fraudes nos processos licitatórios apresentados à Emurb. Ela cita que há empresas participando da licitação sem, ao final, ter o produto para entregar a administração pública.
Segundo Socorro Neri, a ideia seria apenas tumultuar a gestão e atrasar os cronogramas de obras estabelecidos. “Pessoas com nada a ver com a área resolve participar da licitação e depois que a Emurb chama, essas pessoas não tem máquinas. Só quer atrapalhar a licitação e atrapalha todo um planejamento que estava sendo feito”, disse Neri.
A prefeita disse que vai buscar junto à Procuradoria do Município uma forma jurídica de barrar a entrada dessas empresas nos processos licitatórios da Prefeitura de Rio Branco. “Não é possível que a gente tenha continuar convivendo com esse tipo de coisa. Isso atrasa a vida da população de Rio Branco e isso nós vamos ter que encontrar uma solução jurídica”, avisou a gestora.
Em outra linha de raciocínio, Socorro Neri enalteceu o trabalho do governador Gladson Cameli (PP) em abraçar, também, a recuperação dos ramais em seu governo. Entretanto, ela lembra que ao invés de uma parceria, o governo optou por carreira solo, ou seja, o governo terá um outro cronograma que não o da Prefeitura. Ela acrescenta que isso foi ruim para o município, uma vez que o maquinário utilizado pela Emurb para este serviço era do Estado, e agora, ela conta com as empresas vencedoras das licitações para a execução desses serviços.