O processo que envolve a reparação de danos ambientais aos ashaninkas do Rio Amônia, em Marechal Thaumaturgo será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 11 de setembro. Os ministros vão decidir se o processo prescreveu ou não. Os indígenas pedem reparação financeira. O caso aconteceu nos anos 80 e o processo tramita na Justiça desde 1996. Duas famílias conhecidas são réus, a Cameli, do governador Gladson Cameli e a Cândido, do presidente da Aleac, deputado Nicolau Júnior e da primeira-dama, Ana Paula Cameli.
Em abril deste ano, a procuradora-geral da República Raquel Dodge expediu um Memorial aos ministros recomendando a condenação dos réus ao pagamento da indenização requerida pelos índios. Segundo ela, crime ambiental não prescreve, isso porque os danos foram causados tanto à comunidade quanto ao ecossistema da região, com a retirada ilegal de madeiras. (Fonte: Diário do Nordeste)