Dados da pesquisa Pnad Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que o Acre e mais 13 estados da federação alcançaram o menor patamar da taxa anual de desemprego, com base na série histórica da pesquisa.
Além do Acre (6,4%), aparecem na lista os estados do Rio Grande do Norte (8,5%), Amazonas (8,4%), Amapá (8,3%), Alagoas (7,6%), Maranhão (7,1%), Ceará (7,0%), São Paulo (6,2%), Tocantins (5,5%), Minas Gerais (5,0%), Espírito Santo (3,9%), Mato Grosso do Sul (3,9%), Santa Catarina (2,9%) e Mato Grosso (2,6%).
A taxa de desocupação do país no 4° trimestre de 2024 foi de 6,2%, sem variação significativa frente ao trimestre anterior (6,4%) e recuando 1,2 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (7,4%). Já a taxa média anual caiu de 7,8% em 2023 para 6,6% em 2024, a menor média anual da série histórica, iniciada em 2012. As maiores taxas médias de desocupação em 2024 foram de Bahia, Pernambuco (ambos com 10,8%), Distrito Federal (9,6%) e Rio de Janeiro (9,3). As menores taxas médias anuais de desocupação foram de Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%).
A taxa média anual de subutilização para o Brasil ficou em 16,2%. O Piauí (32,7%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (28,9%) e Alagoas (26,4%), enquanto as menores taxas anuais foram de Santa Catarina (5,5%), Rondônia (7,0%) e Mato Grosso (7,7%).
A taxa média anual de informalidade para o país foi de 39,0% da população ocupada.
As maiores médias anuais ficaram com Pará (58,1%), Piauí, (56,6%) e Maranhão (55,3%) e as menores, com Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,6%) e São Paulo (31,1%).
A média anual do rendimento real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.225.
As maiores médias foram do Distrito Federal (R$ 5.043), São Paulo (R$ 3.907) e Paraná (R$ 3.758). As menores médias foram de Maranhão (R$ 2.049), Ceará (R$ 2.071) e Bahia (R$ 2.165).