São 471 mil acreanos na pobreza e pouco mais de 134 mil na extrema pobreza, levando em consideração uma população estimada, segundo o IBGE, de 906.876 habitantes.
Dados do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), ligado à Secretaria de Economia e Planejamento do Espírito Santo, aponta que a taxa de pobreza no Acre está em 52%. Ou seja, pouco mais de 471 mil acreanos são considerados pobres. As informações divulgadas hoje (26) são referentes a 2022.
Além do Acre, Maranhão (58,9%), Amazonas (56,7%), Alagoas (56,2%), Paraíba (54,6%), Ceará (53,4%), Pernambuco (53,2%), Bahia (51,6%) e Piauí (50,4%) estão acima dos 50%.
O levantamento foi feito com base na Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e levou em consideração o rendimento de todas as fontes. Ou seja, não apenas fontes provenientes de emprego, mas também de benefícios sociais como o Auxílio Brasil, por exemplo.
Os estados com menos pobres são Santa Catarina (13,9%) e Rio Grande do Sul (18,2%), além do Distrito Federal (17,3%).
Já os estados do Amapá (49,4%), Pará (49,1%), Sergipe (47,9%), Roraima (46,8%), Rio Grande do Norte (46,2%) e Tocantins (35,8%) ficaram acima da média nacional de 33%, mas abaixo de 50%.
Extrema pobreza
Quando se fala em extrema pobreza, a taxa do Acre é de 14,7%, ou seja, em números absolutos são quase 134 mil pessoas vivendo na extrema pobreza. A média nacional não passa de 6,4%. Além do Acre, Maranhão (15,9%) e Alagoas (14,1%) são os que completam a lista da extrema pobreza.