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POLÍTICA

TCU abre fiscalização contra Pazuello sobre falta de oxigênio no Amazonas

TCU abre fiscalização contra Pazuello sobre falta de oxigênio no Amazonas

Titular da Saúde será investigado por falha no transporte do insumo em meio ao caos no estado; ação teve o aval de Jorge Oliveira, ex-ministro de Bolsonaro

O TCU (Tribunal da Contas da União) aprovou na última quarta-feira, 20, a abertura de fiscalização contra o Ministério da Saúde, encaminhada pelo Ministério Público Federal, sobre a crise no Amazonas causada pela falta de oxigênio. A decisão teve o voto favorável até do ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência do governo Jair Bolsonaro, Jorge Oliveira - um dos homens mais próximos do presidente durante a sua passagem pela gestão -, que tomou posse em dezembro de 2020.

Com a suspeita de crime envolvendo autoridades que têm foro privilegiado, o procurador da República Igor Spíndola encaminhou na quara-feira, 20, a parte criminal investigação a Augusto Aras, procurador-geral da República. Também estão sendo investigadas autoridades municipais e estaduais. Um ofício sobre a crise sanitária em Manaus já havia sido assinado por Aras, no domingo, 17. No documento, a PGR (Procuradoria Geral da República) dá 15 dias para que Eduardo Pazuello, ministro da saúde, dê informações sobre a omissão do ministério durante a crise em Manaus.

O MPF já teve o seu pedido de obrigar o governo federal a fornecer oxigênio urgentemente ao estado atendido pela Justiça Federal. A Advocacia-Geral da União (AGU), obrigada pela Supremo Tribuna Superior (STF) a dar explicações sobre as ações durante a falta de oxigênio no Amazonas, disse, na segunda-feira, 18, que o governo federal estava ciente desde o começo de janeiro dos riscos de o sistema de saúde de Manaus colapsar em dez dias.