Dados da Pesquisa IPC Maps 2024 apontam que os acreanos devem desembolsar este ano, cerca de R$ 20,2 bilhões com os mais diversos itens de bens de consumo. Isso representa um aumento de 6,1% em relação a 2023, em que o consumo ficou em R$ 19,1 bilhões. A Pesquisa IPC Maps 2024 é especializada, há 30 anos, no cálculo de índices de potencial de consumo, com base em fontes oficiais.
No ranking de consumo entre os estados brasileiros, o Acre saiu da 26ª posição, em 2023, para 25ª posição em 2024.
Entre as prioridades dos acreanos estão gastos com habitação e veículo próprio. Somadas todas as classes (A, B, C, D/E), os gastos ficam assim, respectivamente: R$ 3.654.690.804 (habitação) e R$ 2.210.367.180 (veículo próprio). A classe C é a que mais gasta com habitação: R$ 1.336.380.834.
Alimentação também pesa no orçamento dos acreanos. Quando analisada a alimentação feita no próprio domicílio, o custo de todas as classes fica em R$ 1.880.754.484. ‘Comer fora’ também está caro. O acreano gastará em 2024 exatamente: R$ 912.047.349.
Livros e material escolar são os itens que os acreanos menos gastam. Não passa de R$ 84.273.573
O consumo com roupas ficou em R$ 599.083.878, contra R$ 439.808.600 gastos com medicamentos.
Os dados da Pesquisa IPC Maps 2024 também revela o que se vê na prática nas cidades acreanas: as péssimas condições das moradias. Com o dinheiro indo para coisas básicas como alimentação, moradia, e manutenção de veículo próprio, na grande maioria motocicletas, o dinheiro não sobra para investir na melhoria das residências. O investimento em 2024 não passa de R$ 779.222.924. A classe B é a que mais gasta com material de construção: R$ 332.145.971. A que menos compra estes itens é a classe D/E, com R$ 92.272.780, ou seja, os mais pobres.