A vereadora de Rodrigues Alves, Therezinha Fernandes (PCdoB), revelou nesta quinta-feira (29) que a unidade de saúde administrada pela Prefeitura vive um desabastecimento de medicamentos considerados importantes no tratamento de doenças que acometem às crianças.
Ao Notícias da Hora, ela disse que já faz mais de um mês que não tem paracetamol infantil e dipirona infantil. Também acrescentou que há dois meses está em falta um medicamento destinado às crianças com transtorno do espectro autista, a Respiridona.
“Além disso, o laboratório de análises clínicas está fazendo apenas o exame de hemograma, deixando de fazer os exames de bioquímica. Os carros da Saúde estão todos parados, quebrados por falta de manutenção”, disse a vereadora ao afirmar, na sequência, que recebeu a informação que de o laboratório vai voltar a funcionar. “Acabei de receber a informação de que foi comprado o nobreak e voltou a funcionar agora, neste momento”.
Terezinha Fernandes reforçou que a Câmara de Vereadores já aprovou um requerimento para ouvir o secretário Municipal de Saúde, Aluildo José Soares da Silva.
“Nós estamos praticamente abandonados. Ele parou para fazer política e está deixando os serviços públicos, básicos, de lado”, afirmou Therezinha.
Após a matéria ser publicada, o secretário Aluildo Silva, se pronunciou. Ele explicou que a Secretaria Municipal de Saúde depende do Setor de Compras que funciona na Prefeitura de Rodrigues Alves, mas que recebeu a garantia dos farmacêuticos responsáveis de que a medicação apontada por Therezinha Fernandes pode chegar “a qualquer momento”.
“Secretaria de Saúde ainda depende do setor de compras que funciona na prefeitura. Segundo o farmacêutico e a farmacêutica, estão esperando chegar a qualquer momento. Já foi pedido, aguardando entrega do fornecedor, pois agora com a nova lei de pregão a concorrência é a nível nacional muitas das vezes não conseguimos contato para o fornecedor agilizar a entregar”, explicou o gestor.
Disse ainda que “o restante dos medicamentos básicos e vários controlados está com bom estoque” e que “devido o serviço itinerante acontecendo nas comunidades rurais há 2 semanas, tivemos que utilizar todo estoque da farmácia dos que estão faltando. Outro fato é que não podemos pedir muito por conta da validade. Nas gestões anteriores, havia muita perda de medicamentos, melhor faltar uma semana que jogar fora dinheiro público”, completou.