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POLÍTICA

Tião Fonseca entra no olho do furacão na Aleac ao devolver servidores experientes do Depasa e colocar abastecimento em risco

Tião Fonseca entra no olho do furacão na Aleac ao devolver servidores experientes do Depasa e colocar abastecimento em risco

As denúncias de má administração no Depasa, gerido pelo engenheiro Tião Fonseca, não param de crescer. Desta vez, a denúncia apresentada contra ele, diz respeito a devolução de 35 servidores com experiência no abastecimento de água ao Saerb. O relato foi feito pelo deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) na tribuna da Aleac, durante a sessão online desta terça-feira (2). O parlamentar disse temer o colapso no abastecimento de água em meio à pandemia.

“A retirada desses profissionais pode deixar o sistema em colapso. Estão tirando as pessoas que conhecem o sistema, que conhece do tratamento. Recentemente foram contratados num concurso provisório vários servidores, mais de 400. Essas pessoas estão aprendendo ainda como a manobra o sistema. Elas precisam da experiência dos cabeças brancas. Daqueles que conhecem as redes, daqueles que conhecem as dosagens, daqueles que conhecem os nós que dão nas máquinas, que precisa de experiência para você botar elas rapidamente a funcionar e não deixar a cidade sem água”, salienta Edvaldo Magalhães.

Em outro ponto de discussão, o parlamentar disse que a medida de Tião Fonseca estão em desalinho ao que tem pregado o governador Gladson Cameli (Progressistas) e a prefeita Socorro Neri (PSB), quando citam que suas equipes estão afinadas no combate à pandemia do novo coronavírus.

“Essas duas medidas vão na contramão do que vive dizendo o governador e o que vive pregando a prefeita. Tanto o governador, quanto a prefeita dizem que as suas equipes estão entrosadíssimas no combate à pandemia, mas na área do saneamento estão em guerra, estão brigando. Eu tenho aqui em minhas mãos um parecer jurídico da diretora do Saerb dizendo a prefeita Socorro Neri que não pode devolver dessa forma como o Depasa está devolvendo”, cita ele.

Edvaldo Magalhães acusou Tião Fonseca de estar criando um clima de intranquilidade dentro do Depasa, quando o trabalho da autarquia se faz primordial no combate ao coronavírus, isso porque neste período o cuidado com a higienização das pessoas tem se tornado uma arma poderosa no combate à doença. Ou seja, não se pode pensar na possibilidade neste momento de desabastecimento, o que já ocorreu recentemente, com rebelião registrada no Presídio Francisco D’Oliveira Conde, em que mais de 50 detentos sofreram mutilações em razão da ação policial para conter o motim. O motivo teria sido a falta de água na unidade.

“Tiram 35 funcionários e entregam para Prefeitura para botar onde? Para fazer o que? A conta fica para a Prefeitura e o Depasa tem que abrir uma nova conta para substituir esses funcionários, ninguém sabe de que forma. Portanto, no meio de uma pandemia estão criando um clima de intranquilidade na instituição que precisa estar de manhã, de tarde, de noite atenta”, pontua.

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