Dezenas de servidores da Secretaria Municipal de Educação de Rio Branco (Seme) foram à sede da Câmara Municipal, no Bosque, para pressionar os vereadores a votarem contra a proposta de reajuste salarial apresentada pelo prefeito Tião Bocalom à categoria, além dos demais profissionais que atuam na estrutura da prefeitura da capital.
Apesar da movimentação, o projeto de lei complementar que vai apresentar os valores e mecanismos de reajuste ainda não chegou à sede do Poder Legislativo, e, pela previsão da equipe técnica da câmara, após discussão em audiência pública, deve demorar cerca de 15 dias até que os parlamentares possam apreciar a documentação. A demora no envio é consequência, segundo a prefeitura, do número de servidores acometidos pela Covid-19, o que inviabilizou a preparação de tudo ainda em fevereiro.
A vereadora Michelle Melo (PDT), presidente em exercício da Câmara, abriu a sessão nesta terça-feira, dia 15, mas a suspendeu logo em seguida, para que os vereadores ouvissem os reclames dos profissionais. Uma comissão formada por cinco servidores foi formada para conversar com os parlamentares. Enquanto o projeto de Bocalom não chega à Casa, vereadores e sindicalistas puxam a corda para ver quem consegue crescer mais em cima do movimento paredista.