O governador Gladson Cameli declarou nesta segunda, dia 20, durante visita ao Parque Industrial em Rio Branco, que não garante a permanência ou não no Partido Progresssitas. A polêmica gira em torno do apoio dele a Socorro Neri e não a Tião Bocalom, indicado à corrida pela prefeitura no partido.
Segundo o governador, não há motivos para ele participe da reunião com a cúpula do partido nesta segunda, após saber que já ocorreu a discussão que seria tratada no encontro de hoje. O fato é que, na reunião prévia, a liderança da sigla já apontou o que seria feito e como teria de ser tratado o assunto com o governante acreano.
“Eu não tenho porque participar da reunião hoje se já fizeram uma reunião antes, sem a minha presença. Eu não estou fora do Progresssistas, isso são rumores que até agora não falei nada oficialmente, nem pedi desfiliação”, falou Cameli ao responder sobre a provável desfiliação do partido.
Sobre os áudios em que o presidente municipal da sigla, pastor Reginaldo Ferreira, é ouvido criticando o governador, Gladson destacou que recebeu a história com surpresa, e que o líder partidário precisa “rezar mais” e pedir “sabedoria e paciência a Deus.”
O governador pontuou ainda que a política é imprevisível e que “tudo é possível” quando se trata de ficar ou não no Progressistas. “Eu ainda não fiz nenhum gesto, não disse que ia me desfiliar ainda para o partido. Tudo é possível!”, completa Gladson Cameli.