Após a votação da reforma previdência, o ritmo de trabalho na Assembleia Legislativa foi ameno. No plenário, apenas 11 deputados estiveram presentes até a sessão ser suspensa. Apenas os deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB) e Fagner Calegário (PL) e Roberto Duarte (MDB) se pronunciaram na tribuna da Casa.
O presidente Nicolau Júnior (Progressistas) não compareceu à sessão. Coube ao deputado Jenilson Leite (PSB) conduzir a sessão desta quarta-feira (27).
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) fez o discurso mais duro e comentou a respeito da reforma da previdência estadual aprovada ontem, 26. Ele disse que mais um capítulo da reforma da previdência será escrito nos próximos dias, só que desta vez, no Judiciário.
O parlamentar pretende entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN). De acordo com ele, o Regimento Interno da Aleac foi “rasgado” ao não se respeitar as 48 horas para que o parecer aprovado na Comissão Especial fosse levado ao plenário.
“Abordando a nossa discussão de ontem. É preciso dizer uma coisa: o último capítulo da reforma da previdência não foi escrito ontem com aquela votação. Ainda será escrito no Judiciário. Rasgou-se o Regimento. Isso não vai ficar assim. Como não ficou a discussão da LDO. E tem coisas muito mais graves que ocorreram”, destacou.