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POLÍTICA

Vereador Luz repudia manifestação do sindicato para pressionar Câmara a aprovar aporte de R$ 2,4 milhões às empresas de ônibus

Vereador Luz repudia manifestação do sindicato para pressionar Câmara a aprovar aporte de R$ 2,4 milhões às empresas de ônibus

O vereador João Marcos Luz (MDB), em sessão remota na Câmara Municipal nesta quinta-feira, 10 de dezembro, repudiou o ato de paralisação dos ônibus organizado pelo sindicato para pressionar a Câmara Municipal a aprovar o Projeto de Lei da Prefeitura que visa garantir aporte de R$ 2,4 milhões às empresas de transporte coletivo. Para o vereador, o sindicato está defendendo o interesse dos empresários e não dos trabalhadores.

“Quero aqui deixar o meu repúdio à atitude vergonhosa do sindicato, pois é uma atitude oportunista. Este sindicato que está aí não representa a categoria, não representa os trabalhadores de forma alguma. É mais fácil representar os interesses dos empresários neste instante. Este movimento que prejudica diretamente o usuário, o direito de ir e vir do usuário, é claramente um forçamento de barra à opinião pública e aos vereadores. É querer nos colocar contra a parede. Parece até que nós temos culpa. Parece até que nós somos responsáveis pela má gestão das empresas e até pelos benefícios que não chegaram aos trabalhadores. Sinceramente, não vejo, e estou falando em nome de muitos trabalhadores que ao longo do tempo têm me procurado, o sindicato agindo em favor dos trabalhadores. Está fazendo um movimento agora em favor dos empresários. Não posso aceitar este tipo de movimento. Estou dizendo porque eu conheço o sistema”, declarou.

Luz afirmou que a decisão mexe com todos os usuários dos ônibus e por isso a proposição do Executivo deve ser analisada de forma mais aprofundada e, desta forma, não tem como aprovar sem que haja uma justificativa plausível e uma garantia de que os trabalhadores serão beneficiados. Segundo o vereador, os salários e benefícios atrasados constantemente colocam em dúvida o destino do recurso.

“Lamento que o sindicato, que deveria representar os trabalhadores, não está fazendo isso. Estão com interesses escusos. Os trabalhadores têm o meu respeito e carinho. Não podemos deixar de esclarecer isso à opinião pública. Este acordo de dama e cavalheiros, em que a dama é a Prefeitura e o cavalheiro é o Sindcol, teve todo o tempo para debater. Nós não podemos do dia para noite decidir algo que mexe diretamente na vida do cidadão de Rio Branco que paga seus impostos”, concluiu João Marcos Luz.