Foi aprovado por unanimidade na sessão desta terça-feira, 20, na Câmara Municipal de Rio Branco, o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 83 de 2022, que incorpora o piso nacional ao salário dos agentes de
agentes de Endemias, de Saúde e de Zoonoses da capital acreana. A categoria lotou a galeria do parlamento mirim para acompanhar a votação.
José Augusto Pinheiro, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Rio Branco, agradeceu o apoio dos vereadores. " Esse é mais um direito adquirido pela categoria. Tenho certeza que avançaremos ainda mais. O que faltava era a união de todos, porém, iremos lutar pela unificação de todos os trabalhadores, pois o interesse é um só, o de lutar sempre pelos nossos direitos", concluiu o sindicalista.
Adailton Cruz (PSB), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Legislativo Municipal, comentou que o projeto é bastante louvável e importante. "Isso não se discute, agora o projeto é completo? Não, ele tem falhas! que eu considero que precisam ser corrigidas, uma delas é a questão das progressões, promoções questão do auxílio transporte, pagamento integral de quem sempre recebeu integral, mas a gente discutiu isso aqui de forma bem clara, e tudo isso foi apontado".
O parlamentar também falou que muita coisa ainda deve ser feita pelos trabalhadores. "A gente precisa avançar e hoje o município aqui se comprometeu a partir do próximo dia 21, de estar sentando com a categoria para rever a situação da progressão e das promoções que tem que ser corridos conforme a categoria quer”.
O presidente da Câmara, vereador N.Lima (PP), falou da preocupação da gestão municipal com os trabalhadores.
"Todos sabiam do projeto, da discussão feita até na sexta-feira passada. Eram para ser devolvidos R$ 8 milhões do direito desses trabalhadores. Esse projeto não era para entrar esse ano, mas achamos uma brecha para que ele entrasse, pois o prefeito sabia das perdas que os servidores iriam ter. Bocalom está segurando o dinheiro dos agentes com recursos próprios da prefeitura. Pedimos para que o prefeito mandasse um ofício para que fosse aberta a sessão, assim, os trabalhadores não seriam prejudicados. Os agentes devem ter um representante na Câmara Municipal", concluiu o Progressistas.