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POLÍTICA

Vereadores de Rio Branco debatem a importância do projeto Patrulha Maria da Penha

Vereadores de Rio Branco debatem a importância do projeto Patrulha Maria da Penha

Atendendo a requerimento da vereadora Lene Petecão, a Câmara Municipal de Rio Branco realizou na quarta-feira, 30, uma Tribuna Popular no qual debateu a importância do projeto Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar do Acre (PMAC).

“Meu mandato sempre foi destinado a levantar pautas de interesse da comunidade, em especial, das mulheres. Nosso Estado é o que mais assassina mulher, portanto, esta discussão tem que ocorrer o ano inteiro e não somente em datas específicas de enfrentamento. O projeto tem como objetivo promover a conscientização e prevenção da violência domestica familiar contra mulher através de atividades educativas e de sensibilização realizada no ambiente escolar, para que tenhamos bons cidadãos na fase adulta”, frisou a vereadora.

Lene falou ainda sobre a Operação Shamar, lançada pelo governo do Estado, por meio das forças Segurança Pública do Acre.   “É uma operação importante, pois visa conscientizar a sociedade quanto à prevenção da violência contra a mulher, por meio de mobilização social e instituição de medidas para coibir todas as formas de violência contra a mulher, além de fomentar denúncias”, destacou.

A Casa Legislativa recebeu no plenário a capitã Priscila Siqueira de Castro, da Coordenadora da Patrulha Maria da Penha; a subtenente Cristiane Lima Moraes; e a 3º sargento Nayara Araújo da Costa.

A capitã Priscila ressaltou a participação da Patrulha Maria da Penha na Operação Shamar.   “Essa operação ocorrer através da Sejusp, juntamente com a Polícia Militar e Polícia Civil, desenvolvendo ações de prevenção através palestras e fiscalizações das medidas protetivas. Iniciamos pela região do Alto Acre com capacitação de profissionais e palestras”, disse ao frisar que o próximo destino é a regional do Juruá.

Priscila lembrou que o Acre é o estado que se destaca negativamente em quantidades de feminicídios.  “Enquanto a média nacional é de 1.2 por 100 mil habitantes, a nossa chega a quase três. Sabemos que o feminicídio é o último estágio da violência doméstica, antes tem os constrangimentos ilegais, as outras modalidades de violência como a psicológica, moral, sexual, patrimonial e o último estágio é o feminicídio. Acreditamos que uma mudança de comportamento tem que envolver toda a sociedade”.

Ao final da Tribuna Popular as convidadas receberam do parlamento municipal uma Moção de Aplauso em homenagem e reconhecido pelo serviço prestado junto à sociedade.