Os vereadores de Rio Branco não vão aumentar seus próprios salários. O projeto de lei que previa o benefício foi revogado pelos próprios parlamentares nesta quinta-feira (20), um dia após o Ministério Público Estadual informar que iria apurar o ato do Legislativo.
O MP chegou a solicitar à Câmara Municipal informações sobre a fonte de recursos e a previsão orçamentária da recomposição salarial.
O Tribunal de Contas do Estado não se manifestou contra, porém alertou que o aumento só poderia acontecer a partir de uma revisão geral nos salários dos servidores municipais, o que traria prejuízos aos cofres do Município.
O salário dos parlamentares sairia de R$ 12.025,41 para R$ 17.729,86. Já os vencimentos do presidente da Casa, Raimundo Neném (PSB), e do 1º secretário da mesa diretora, Fábio Araújo, saltariam de R$ 17.620,89 para R$ 20.624,39, e de R$ 14.390,39 para R$ 18.843,25, respectivamente. A verba de gabinete dos parlamentares sairia de R$38 mil para R$50 mil.