Apesar de muito esperada, a CPI do Transporte Coletivo, presidida pela vereadora Michelle Melo (PDT), começou mal: apenas três dos sete membros compareceram à sessão inicial realizada nesta terça-feira, dia 21, no plenário da Câmara Municipal de Rio Branco.
A vereadora Lene Petecão (PSD), que está na Bahia acompanhada de assessor, fazendo curso de capacitação, além dos vereadores, Rutênio Sá (Progressistas), membro titular, Emerson Jarude (MDB) e Antônio Morais (PSB), estes dois últimos suplentes, também não deram as caras, pois com a falta dos titulares, eles assumiriam.
Apenas os vereadores Adailton Cruz (PSB), que é relator da CPI, Fábio Araújo (PDT), vice-presidente, e a esquerdista vereadora Michelle Melo (PDT), que preside a comissão, compareceram à reunião. Foram aprovados requerimentos que pediam a convocação de especialistas no assunto para esclarecerem a situação dos contratos.
Segundo a Câmara Municipal, foram aprovados quatro requerimentos, um deles, para entrega de todos os documentos relacionados à concessão pública do transporte coletivo desde 2004, até os atuais contratos, que foram renovados na gestão do ex-prefeito Marcus Alexandre (PT), encerrada em 2018.
Outros três requerimentos também foram aprovados e visam a convocação dos engenheiros civis Ricardo Torres (ex-superintendente da Rbtrans na gestão de Raimundo Angelim, do PT) e Roberto Feres, especialista em perícia e servidor da Polícia Federal. Os dois devem auxiliar os trabalhos da comissão de inquérito.
Outra medida foi convocar o servidor da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Rio Branco, Diego de Farias, o que deve acontecer em breve. A previsão é que a CPI convoque ex-prefeitos da capital, para serem ouvidos sobre as tratativas que tiveram com empresários do setor e trabalhadores.