Os vereadores de Rio Branco mantiveram, por maioria de votos, o veto do prefeito Tião Bocalom sobre o trecho da lei que cria dois cargos comissionados para abrigar militares da Polícia Militar do Acre com salário de R$ 4 mil na estrutura do parlamento da capital acreana.
Os vereadores decidiram, num placar de 10 votos a favor do veto e outros 4 contra, que a decisão de Tião Bocalom atende à Constituição Federal, uma vez que para se criar cargos em comissão é necessário apresentar, claramente, em lei, quais as funções que serão exercidas pelos profissionais que ocuparão os respectivos cargos.
Apesar de N. Liam ter tentado derrubar o veto e, na sequência, corrigir a lei que foi enviada com erro de produção, os parlamentares preferiram manter a decisão de Bocalom e discutir um pouco mais a criação dos cargos. Essa ideia é do presidente da Câmara, o vereador N. Lima, que justifica: “Esse projeto não interfere em nada na função dos servidores dessa casa, de nenhum deles”, pontua.