A vigilante Alda, que atua na empresa VIP que mantém contrato com a Secretaria de Estado até o dia 30 deste mês, se emocionou durante a audiência pública realizada na Assembleia Legislativa para discutir a respeito da possível demissão em massa de mais de 700 trabalhadores da segurança privada que prestam serviços ao Estado.
“Essa é uma falha que precisa ser corrigida no Estado. Não em nós trabalhadores. Nós fazemos a nossa parte. Nós pagamos as nossas dívidas em dia. Mas nós somos honestos, trabalhadores. Cumpram a parte de vocês. Fiscalizem. Fiscalizem o governo. A VIP tem feito a parte dela. Aqui dentro corre sangue. Eu tenho filhos. Vocês têm filhos, a diferença tem benefícios a mais que nós. Nós temos que lutar pelo pão, pela gasolina. O meu filho ora toda noite e ele fala: Senhor, que a minha mãe não perca o emprego dela. Vamos ter consciência, fiscalize todas as formas”, disse a trabalhadora.