O deputado Wagner Felipe fez um discurso pró-abertura das igrejas no Acre, no limite de 20%. O parlamentar colocou os parlamentares em saia justa e a equipe do governo ao dizer que estes não tem autoridade para, por exemplo, resgatar pessoas cooptadas pelas facções criminosas. Segundo ele, são as igrejas que estão nos bairros fazendo este trabalho.
“A senhora [Dra. Juliana] já viu algum deputado dentro de um bairro de periferia, juntamente com uma pessoa que quer sair de uma facção e ele pede permissão, você já viu um deputado dizendo ‘olha esse rapaz quer sair da facção, temos que respeita’. Você já viu alguém do governo fazer isso? As igrejas fazem isso. Elas são respeitadas dentro dos bairros”, disse o parlamentar.
Ele rebateu a ideia de que as igrejas estão preocupadas com a arrecadação de dízimos e ofertas. De acordo com Wagner Felipe, a discussão vai além disso. Ele acredita que essa propaganda contrária utilizada para enfraquecer o seguimento evangélico não flui, ou seja, não tem fundamento e faz uma explanação sobre isso.
“Eu acredito que a flexibilização que tem feito para todos. A igreja foi um dos seguimentos dentro da sociedade que obedeceu. Estamos há mais de 4 meses fechados. Eu como pastor me senti acusado de ‘ah, estão atrás de dízimos e ofertas’. Eu como pastor de igreja, quero dizer que quem é fiel, independente de culto, ele vai dizimar e ofertar. E ninguém é obrigado a dizimar e ofertar. Quem é infiel pode ter 100 cultos, ele não dizima, nem oferta na igreja”, explicou o deputado e líder religioso.