Nesta quinta-feira, 3, o deputado estadual Daniel Zen (PT) usou o Twitter para fazer críticas a ex-aliados que agora pedem intervenção militar em frente aos quartéis do Exército Brasileiro, no Acre.
Sem citar diretamente nomes, Zen afirmou que “tem uns bacanas aí, agora metidos a "manifestantes" que, durante os governos do PT, eram frequentes nos bastidores do poder”. E acrescentou: “circulavam, serelepes, pelos corredores da Casa Civil, bajulando o Tião Viana. Comportavam-se como verdadeiros lambe-botas. Coisa asquerosa de se ver...”.
Daniel pontuou que “foi só passar 2018 que essa turminha começou a revelar o seu verdadeiro caráter - ou a falta dele. Agora, inconformados com a derrota de seu "Mito", incorrem, ao menos em tese, em incitação a prática do crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito”.
O parlamentar alertou que atos antidemocráticos são considerados crime, com pena de detenção. “Insatisfeitos com o legítimo resultado das urnas, não se deram conta de que podem estar cometendo os delitos tipificados nos arts. 286 e 359-L, combinados com o art. 29, todos do Código Penal, com a redação que lhe foi conferida pela Lei nº 14.197/2021. Dá cadeia! E da braba”.
Nos bastidores da política comenta-se de que Zen estaria se referindo ao deputado federal eleito, Ulysses Araújo, que participou de atos pró-Bolsonaro recentemente, além de empresários do setor rural, como o rei da soja, Jorge Moura.