Os deputados Daniel Zen (PT) e Gerlen Diniz (Progressistas), assim como o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) comentaram a respeito da reforma da previdência estadual. Zen defendeu que o governo do Estado aumente a contribuição patronal, saindo de 14% para 28%. Ele destacou que não se pode colocar nas costas do trabalhador o déficit da previdência.
“Hoje a contribuição do governo do Estado é idêntica a contribuição do trabalhador. O custo mensal com aposentados, inativos e pensionistas é de R$ 75 milhões. São 15 milhões do empregado, outros R$ 15 milhões do governo. Um montante de 30 milhões e fica um déficit mensal de R$ 45 milhões. Quem deve arcar com maior parte desse ônus é o governo. O governo pode contribuir muito mais para sanar as contas públicas”, disse Zen.
Em resposta, o líder do governo, deputado Gerlen Diniz (Progressistas), afirmou que a proposta de Zen está sendo analisada. Ele destacou que o governo pode avançar ainda mais e colocar na nova lei um mínimo de contribuição patronal de 14% e o máximo de 28%.
“Tudo é conversado, tudo é dialogado. Hoje, eu tenho certeza, que não tenha um deputado estadual e um líder sindical que diga: ‘a nossa reforma é pior que a do Bolsonaro’. Por que não é”, mencionou.