Após o jornalismo do Notícias da Hora relatar, nesta sexta-feira (4), o caso da pequena Sunamita Amaral, internada no Hospital da Criança há 38 dias, providências foram adotadas pela direção da unidade hospitalar. Os aparelhos requisitados pela família para o tratamento da paciente, na verdade são bombas de infusão, foram instalados.
De acordo com Wagner Barcelar, gerente-geral da SASMC, que inclui o Hospital da Criança, houve sim uma alta procura pelo equipamento em virtude do grande volume de internações esta semana. O médico reconhece o problema, mas afirma que Sunamita não vinha necessitando do equipamento para a infusão de medicamentos e nutrição parenteral, entretanto, nas últimas 24 horas, foi recomendado o uso, cuja finalidade é facilitar a administração dos líquidos.
O Notícias da Hora conversou com a mãe de Sunamita, Suzana Amaral, que acompanha a garotinha. Ela disse ao portal que os equipamentos foram providenciados logo após a denúncia ser publicada.
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Veja a nota enviada por Wagner Bacelar no começo da noite desta sexta-feira ao portal.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Acerca da matéria publicada no site Notícias da Hora, a respeito da paciente S.A.A, internada no Hospital da Criança, a Gerência do Sistema Assistencial à Saúde da Mulher e da Criança, vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:
A paciente está internada em um dos leitos da Unacon, no Hospital da Criança. Sobre a máquina que a mãe da criança se refere, são bombas de infusão.
Todavia, excepcionalmente essa semana houve uma demanda fora do habitual por esse equipamento, devido a um aumento do número de pacientes críticos, internados nas UTIs (Pediátrica e UTI Neonatal).
Ressalta-se que a paciente supracitada não vinha precisando do equipamento mencionado para infusão de medicamentos e nutrição parenteral, porém, nas últimas 24h, foi recomendado o uso deste equipamento, cuja finalidade é facilitar a administração dos líquidos mencionados acima.
Fica esclarecido, ainda, que mesmo com a falta temporária de bombas de infusão, pelos motivos expostos acima, não houve comprometimento ou qualquer prejuízo ao tratamento da criança.
Considerando que a bomba de infusão, é apenas para infundir líquidos (medicamentos, nutrição parenteral, etc), o uso desse equipamento não impede que o acesso venoso central possa ser perdido.
Cabe esclarecer também que é comum a perda de acesso venoso central em pacientes que se encontram internados, mesmo que estejam em uso de bomba de infusão.
Em relação à enfermaria em que se encontra internada a paciente S.A.A, todos os reparos necessários em sua estrutura física já vem sendo providenciados pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).
Diante da reclamação da mãe, no que se refere ao local onde está a criança, foi oferecido uma outra enfermaria, que já se encontra reformada, porém, a genitora recusou, pois a mesma não aceita ficar em um local que tenha outros pacientes.
Por fim, informamos que a Sesacre providenciou de imediato as bombas de infusão, a partir do momento em que houve a necessidade do uso, solucionando toda a situação.
Wagner Bacelar
Gerente-geral da SASMC