Após o escândalo recente de suspeita de vazamento de informações dentro da Polícia Civil acreana para uma organização criminosa, quando um rádio comunicador da instituição foi encontrado durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão com um membro de facção, outro fato grave fragiliza a já deteriorada situação da atual direção.
Presa no último dia 30 de novembro, por, em tese, intermediar a transmissão de mensagens dos chefes da organização criminosa presos para membros que se encontram na rua, a advogada Glenda Fernanda Santos Menezes seria pessoa de confiança do Delegado-Geral Henrique Maciel. A denúncia é de um grupo de servidores que revelou que um rádio comunicado da Polícia Civil foi ecnontrado com um faccionado.
Segundo esses servidores da Polícia Civil, Glenda Fernanda Santos Menezes integrava a assessoria jurídica da Polícia Civil, onde tinha livre acesso, e chegava a participar de cursos ministrados à instituição. Além disso, assinava pareceres sobre temas importantes dos servidores, sendo de sua lavra a interpretação que restringiu direitos dos Delegados de Polícia.
“Queremos crer que se trata de apenas duas infelizes coincidências. Mas a verdade é que notamos, no mínimo, uma total falta de critério da direção para nomear pessoas alheias aos quadros da Polícia Civil. Infelizmente hoje vivemos com medo e já não sabemos em quem confiar”, disse um policial civil que pediu para não ter o seu nome revelado por temer respresálias dentro da instituição.
Veja aqui o parecer assinado por Glenda que restringiu direitos dos Delegados de Polícia