Na manhã deste domingo, a Polícia Militar prendeu Guilherme Silva da Cruz, suspeito de tentativa de violência contra uma vítima no Horto Florestal. O caso foi registrado após a guarnição ser abordada pela vítima, que apresentava diversas lesões pelo corpo e relatou ter sido atacada enquanto caminhava pelo local.
Conforme informações da polícia, a vítima descreveu o autor como um homem moreno, forte, com várias tatuagens, incluindo uma no pescoço. Ele estaria inicialmente vestido com calça vermelha e blusa cinza. Após o relato, foram iniciadas diligências no local, com apoio da viatura RP-101. Com base em informações obtidas com transeuntes, o suspeito foi localizado em um centro espírita no bairro Tancredo.
Ao avistar a guarnição, Guilherme teria se aproximado afirmando estar “muito drogado” e que não se lembrava de nada. Apesar disso, ele foi prontamente reconhecido pela vítima e por uma testemunha. No momento da abordagem, ele usava uma bermuda jeans e estava com a calça vermelha mencionada pela vítima.
A vítima relatou que o autor usou força física para tentar imobilizá-la, arrastando-a para uma área desabitada em meio ao matagal.
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Durante a luta corporal, ela ficou inconsciente por algum tempo, mas ao recobrar os sentidos, gritou por socorro, o que impediu o autor de consumar o ato. A vítima sofreu ferimentos no rosto, pescoço, tórax, braços, barriga, costas e pernas. O autor fugiu do local, deixando para trás o celular da vítima, um iPhone 15 Pro Max, que foi localizado posteriormente no Horto por meio de aplicativo de rastreamento.
Uma testemunha que estava no local afirmou ter visto a vítima e o autor caminhando juntos em direção à trilha e, em seguida, ambos retornando correndo, com a vítima gritando por socorro e o autor em fuga.
Durante a abordagem, Guilherme demonstrou comportamento agressivo e eufórico, possivelmente sob o efeito de substâncias entorpecentes, o que levou os policiais a utilizarem algemas para garantir a segurança da guarnição e do próprio suspeito.
Guilherme Silva da Cruz recebeu voz de prisão e foi conduzido à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).
Sua integridade física foi preservada durante todo o processo. O caso segue sob investigação.