“Estamos mandando convocar todos os policiais que se encontram à disposição por meio de um decreto de lei que vamos enviar para a Assembleia Legislativa. Já homologamos o concurso da polícia Civil, já chamei os mais de 200 novos policiais militares e vou convocar imediatamente os policiais que estão à disposição para irem para as ruas. Os poderes podem me ajudar devolvendo quem pode ser devolvido, assim como garantir a segurança jurídica necessária para os nossos policiais”, confirmou Gladson.
O governador pregou que o momento pede a união da sociedade e das instituições para superar esta crise vivenciada na Segurança Pública. Cameli esclareceu que não tem medido esforços para reestruturar as forças policiais acreanas e criar um ambiente favorável no que diz respeito a execução de políticas públicas para geração de emprego e renda. Cameli deixou claro que o apoio da população é fundamental para o Acre neste momento.
“Estamos tendo a humildade de reconhecer que existe um problema e estamos pedindo o apoio de todos. Não vamos ficar de braços cruzados esperando que este problema se agrave e estou fazendo o que posso, que é a reestruturação das nossas polícias, estamos preparando um pacote de obras para que possa gerar emprego e renda e, consequentemente, isso ajudará a melhorar os índices de segurança. O que eu quero é chamar a atenção da sociedade para juntos vencer esse mal”, pontuou o governador.
Gladson reforça pedido de ajuda ao governo federal e manda duro recado à criminalidade
Questionado sobre sua postura diante do atual cenário, Gladson foi enfático ao dizer que os criminosos serão tratados com o rigor da lei e que as forças policiais terão todo o apoio jurídico para combater à violência. Favorável ao endurecimento do Código Penal brasileiro, Cameli falou não aceitar que a população conviva com o medo constante e que a campanha “Acre pela Vida” chega para fortalecer as ações no combate à violência.
“Bandido tem que ser tratado como bandido e arcar com as suas consequências, e as pessoas de bem têm que ter o direito de ir e de vir assegurados. Nossos policiais não podem ser punidos por cumprir seu dever e como governador, vou passar a segurança jurídica necessária para que eles possam enfrentar a criminalidade. Eles não podem ter medo de agir por conta das nossas leis e eu não vou esperar o Congresso Nacional acordar para fazer as reformas no nosso Código Penal, que precisa ser atualizado”, frisou.
“Não podemos permitir o que está acontecendo e eu não vou me curvar para essa situação. Não quero mais ver famílias apavoradas e esta campanha “Acre pela Vida” não será apenas para tirarmos fotos. Essa campanha tem que ir no coração de cada um de nós e peço a todos que abracem esta causa. Não estou jogando a responsabilidade em ninguém e tenho assumido esse desafio como chefe de Estado, mas não dá para aceitar que politizem este assunto”, completou.
O governador explicou que o governo federal está ciente da situação e já sinalizou que vai ajudar o Estado. Nesta segunda-feira, 10, Cameli levará as principais demandas debatidas na reunião com membros das instituições envolvidas na campanha “Acre pela Vida”.
“Na próxima terça-feira, será montado o gabinete de situação exclusivamente para o Acre e nos garantiram todo o apoio e já estou indo para Brasília novamente para que após o término dessa reunião, que eles estão sabendo que está acontecendo agora, vamos levar as principais prioridades para que o governo federal comece a agir imediatamente. É uma situação que não podemos esperar mais esperar”, declarou.